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CRONOLOGIA
1922

Nasce em 9 de novembro de 1922, em Salvador, Brasil.

 

"Nasci num sobrado com sacadas de ferro, à rua Maciel de Baixo, 17, Distrito da Sé. De pais pobres, fui o primeiro dos seis filhos. Custei a nascer e levei muitas palmadas para chorar. Em compensação comecei a gritar com força incomum, o que apavorou os presentes. Foi, ao que parece, meu primeiro grito de protesto contra a violência. Dos 4 aos 13 anos, vivi à rua Futuro do Tororó, onde morava gente de classe média e também gente muito pobre e humilde. Cresci tomando consciência das diferenças de classe, do dinheiro sempre escasso e das injustiças que marcavam meu pequeno mundo. Brinquei muito na rua. O prazer maior era empinar arraias e fazê-las com gosto. Durante as festas juninas era um não-acabar de fazer balões de papel colorido, bem como altares de Santo Antônio decorados com recortes de papel de seda e folhas douradas. Mas de todos os meus encantos infantis nenhum se comparava ao de fazer presépios. Mundo poético, popular, de cor e riqueza imaginativas, que ficou em mim e influenciou profundamente minha arte. Me perdia na contemplação das igrejas: o ouro dos altares, as imagens, o silêncio, o cheiro de incenso e de velas queimando. Cantochão. Procissões. O Natal e a Paixão. Minha família, católica, de quando em vez ia ver um caboclo num candomblé. E lá ia eu penetrando no universo fantástico do candomblé. O baiano, para sua felicidade, é católico e animista. Conheci Arthur Come-Só, o pintor-decorador de paredes, homem simples e sério. Trabalhava sem ajudantes, daí seu apelido. Três vezes pintou nossa casa: paisagens na entrada, flores na sala de visitas, frutas na sala de jantar, os quartos pintados de azul claro ou rosa, com barras de flores. Com ele aprendi a técnica da pintura a têmpera. Quando entrei para o Ginásio da Bahia, vivíamos na Gamboa de Cima, em casa alegre com fundos para o mar. Não fui mau aluno. Cumpria com o meu dever de estudar e gostava principalmente das aulas de desenho geométrico. Lia muito. Romances. Ganhava algum dinheiro vendendo agulhas e óleo para máquinas de costurar. Em seguida, trabalhei num cartório de registro civil. Com 17 anos prestei serviço militar."

 

1946

Forma-se em Odontologia pela Universidade da Bahia, Brasil, mas exerce a profissão por apenas dois anos, atraído irresistivelmente pelas artes plásticas.

1948

Inicia sua participação no movimento renovador das artes plásticas em Salvador, liderado pela revista Caderno da Bahia, ao lado de Mário Cravo Jr., Carlos Bastos, Raymundo de Oliveira, Jenner Augusto, Lygia Sampaio e dos escritores Wilson Rocha, Cláudio Tavares e Vasconcelos Maia. Este último apresenta-o ao pintor Aldo Bonadei, de quem recebeu muitos conselhos e estímulos para seguir pintando.

 

"Meu primeiro contato importante com a arte contemporânea ocorreu em 1948, na exposição de artistas nacionais e estrangeiros organizada por Marques Rebelo na Biblioteca Pública de Salvador. Fui vê-la várias vezes, deslumbrado, perdido, chocado com aquele mundo fantástico e tão novo para mim. Aluguei uma sala num velho sobrado de três andares, com sacada de ferro. Pela manhã desenhava composições com garrafas, latas, moringas, vasos, ex-votos e cerâmica popular. Elaborava esquemas de cor e valores. À tarde, fazia pesquisas formais - livres, imaginosas. Ou ia ao Museu de Arte conversar com José Valladares, que me emprestava livros e revistas sobre arte. Reproduzia imagens de um livro grosso sobre Cézanne, copiando-as a óleo, com valores em cinza. Com Cézanne aprendi a compor. Fiz cópias também de Modigliani, Matisse, Braque, Picasso e Chagall. Através de Klee compreendi a liberdade da expressão plástica e o valor fundamental da imaginação criadora. Sempre lutando para vencer as dificuldades de execução. Nunca fui muito habilidoso - felizmente. Vivia com sacrifício, sem dinheiro." 

 

1949

Participa do I Salão Baiano de Belas-Artes com duas pinturas: uma delas abstrata. Sua participação no Salão Baiano irá até 1956. 

 

1950

Integra com Mário Cravo Jr., Jenner Augusto e Lygia Sampaio a mostra Novos Artistas Baianos, patrocinada pelo Caderno da Bahia e realizada no Instituto Geográfico e Histórico.

 

1951

"Um dia, no ateliê, perdi a cabeça. Rasguei os cadernos de desenho, destrui todos os meus estudos, as telas, esvaziei os tubos de tinta, despejei os óleos de linhaça, os solventes, quebrei o cavalete e os pincéis a marteladas. Saí do ateliê, deixando atrás de mim parte de minha vida assassinada. Perambulei com dor na alma, odiando pela primeira vez a terra que amo, cheio de raiva contra uma sociedade em decadência e medíocre. Foram quinze dias de purgatório, durante os quais me perdi nas ruas de Salvador. Um dia acordei tranqüilo. Reencontrei o verde das árvores, ouvi de novo o canto dos passarinhos, voltei a amar o azul da Bahia. A pé, tomei o caminho de volta ao ateliê. Senti então uma tristeza amarga, chorei de saudade dos meus trabalhos destruídos. E novamente aceitei meu destino. Com 50 cruzeiros dados por um irmão, comprei material de pintura. Voltei a pintar."

 

1953

Forma-se em Jornalismo pela Faculdade de Filosofia da Universidade da Bahia, Brasil. Publica crônicas sobre arte na imprensa.

1954

Realiza individuais no Palácio Rio Branco e na Galeria Oxumaré. Num sótão desta última, instala seu ateliê, onde se mantém por vários anos.

 

1955

Recebe o prêmio Universidade da Bahia no VII Salão Baiano de Belas-Artes. "Descoberta da arte negra - dos signos - símbolos do candomblé: Oxê de Xangô, o machado duplo, no mesmo eixo central, recriado por mim e posteriomente transformado em forma fundamental de minha pintura, Xaxará de Omulu, Ibíri de Nanã, Abebê de Oxum, ferros de Osanhe e de Ogum, Pachorô de Oxalá, os pegis, com sua organização compositiva, quase geométrica, contas e colares coloridos dos orixás. Na pintura, buscava uma linguagem, um estilo para expressar uma realidade poética, extraordinariamente rica, que me cercava, para torná-la universal, contemporânea. Pacientemente fazia o transpasse de todo esse mundo para o plano estético."

 

1956

Integra a mostra Artistas Modernos da Bahia, na Galeria Oxumaré. Participa da III Bienal de São Paulo e do V Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, Brasil.

1957

Integra a mostra Artistas da Bahia, realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil. Transfere-se para o Rio de Janeiro, Brasil.

 

1958

Integra a mostra Oito Artistas Contemporâneos, que inaugura a Galeria Macunaíma, da Escola Nacional de Belas-Artes. Os demais expositores são Inimá, Benjamim Silva, Abelardo Zaluar, Domênico Lazzarini, Ernani Vasconcelos, Carlos Magano e Ubi Bava. Nomeado professor-assistente de Carlos Cavalcanti, na cadeira de história da arte do Instituto de Belas-Artes.

 

1959

Participa da V Bienal de São Paulo e do VII Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, Brasil.

 

1960

Participa do IX Salão Nacional de Arte Moderna, recebendo o certificado de isenção do júri e o prêmio Federação Nacional das Indústrias.

 

1961

Casa-se, em 25 de março, com Lúcia Alencastro, arte-educadora e uma das fundadoras, com Augusto Rodrigues, em 1948, da Escolinha de Arte do Brasil. Realiza individuais no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil e na Petite Galerie. Divide com Milton Dacosta o primeiro prêmio do salão promovido pela Petite Galerie entre seus expositores. Participa da VI Bienal de São Paulo e do X Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.

 

1962

Realiza individual na Galeria Relevo, no Rio de Janeiro, Brasil, que lhe dá o prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte para a melhor exposição do ano. Participa do Salão Paulista de Arte Moderna, no qual é premiado com medalha de ouro; do XI Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, Brasil, recebendo o prêmio de viagem ao Exterior, e da Bienal de Veneza. Integra duas coletivas, na Galeria Relevo e na Casa do Brasil, em Roma, Itália, esta última reunindo os artistas da representação brasileira à Bienal de Veneza, Itália.

 

1963

Participa da VII Bienal de São Paulo. Viaja à Europa. Antes de se fixar em Roma, Itália, a partir de 31 de março de 1964, reside em Bristol, Inglaterra, acompanhando sua mulher, bolsista na Bath Academy of Art, e em Londres. Na Europa, realiza viagens por diversos países, interessando-se especialmente pelos museus de arte negra e de antropologia.

 

1965

Faz individual na Casa do Brasil, em Roma, Itália. Participa da mostra internacional Alternative Attuali/2, em L'Aquila, Itália.

1966

Participa do I Festival Mundial das Artes Negras, em Dacar, Senegal, com doze pinturas realizadas em Roma, Itália. Retorna ao Brasil em setembro e participa da I Bienal da Bahia, em Salvador, Brasil, reunindo 29 pinturas em sala especial, das quais 21 realizadas em Roma. O júri concede-lhe o prêmio especial 'por sua contribuição à pintura brasileira'.
"Com o peso da Bahia sobre mim - a cultura vivenciada -, com o sangue negro nas veias - o atavismo -, com os olhos abertos para o que se faz no mundo - a contemporaneidade -, criando meus signos-símbolos, procuro transformar em linguagem visual o mundo encantado, mágico e provavelmente místico que flui continuamente dentro de mim. O substrato vem da terra, tão ligado que sou ao complexo cultural da Bahia. Partindo desses dados pessoais e regionais, busco uma linguagem autêntica para me expressar plasticamente. Não tenho ambições vanguardistas, ou melhor, não quero ser um eterno profissional das vanguardas."

 

1967

Individual na Galeria Bonino, no Rio de Janeiro, Brasil. Integra as mostras VI Resumo da Arte/Jornal do Brasil, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil, e Artistas Abstratos Geométricos, na Galeria Macunaíma. Convidado a ensinar pintura no Instituto Central de Arte da Universidade de Brasília, transfere-se para a capital federal. Realiza individual no Hotel Nacional, em Brasília, Brasil, e participa da IX Bienal de São Paulo, recebendo um dos prêmios Itamaraty.

1968

Participa do IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília, Brasil.

1969

Participa do Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil, e da X Bienal de São Paulo, Brasil, reunindo, em sala especial, 12 objetos emblemáticos. Integra, com Waldemar Cordeiro, a representação brasileira à I Bienal Internacional de Arte Construtiva, em Nurembergue, Alemanha.

 

"Nunca fui concreto. Tomei conhecimento do Concretismo por meio de amizades pessoais com alguns dos seus integrantes. Mas logo percebi, pelo menos entre os paulistas, que o objetivo final de seu trabalho eram os jogos óticos e isto não me interessava. Meu problema sempre foi conteudístico (a impregnação mística, a tomada de consciência dos valores culturais do nosso povo, o sentir brasileiro). Claro, mesmo não tendo participado do Concretismo, percebi entre seus valores a idéia da estrutura que se adequava ao caráter semiótico de minha pesquisa plástica. Mas posso dizer que sempre fui um construtivo."

1970

Realiza individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil, expondo 31 objetos-emblemas e relevos-emblemas. Participa da II Bienal de Medellín, Colômbia, e integra coletiva de artistas plásticos de Brasília, Brasil, no Conselho Britânico.

1971 

Realiza individual na Galeria Documenta, em São Paulo, Brasil. Participa do IX Resumo de Arte/Jornal do Brasil, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil, e da mostra Arte Moderna nos Salões Oficiais, no Museu Nacional de Belas-Artes.

 

1972

Participa da I Exposição Internacional de Pintura Contemporânea, realizada no Museo Nacional de Bellas Artes do Chile, em Santiago, durante reunião da Unctad III, e das coletivas Arte Brasil Hoje - 50 anos Depois, na Galeria Collectio, São Paulo, Brasil, e Protótipos e Múltiplos, na Petite Galerie, no Rio de Janeiro. Realiza sua primeira obra pública: um mural de mármore, com 120 metros quadrados, para o edifício-sede da Novacap, em Brasília.
"É uma das obras públicas mais dignas que já vi - despojada e silenciosa. Toda ela realizada em mármore, tem a serenidade e altivez das obras clássicas. Mantendo rigorosamente a coerência com toda sua obra anterior, Valentim não se limitou a cuidar da área restrita ao mural. Criou um ambiente, implantando seus signos também no piso de pedras portuguesas e construindo um pequeno lago junto ao mural, que o reflete." (Frederico Morais, 1975)

1973

Realiza individual na Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, Brasil. Participa da XII Bienal de São Paulo, sendo premiado com aquisição, e do I Salão Global da Primavera, em Brasília, Brasil, no qual recebe prêmio de viagem à Europa. Integra a coletiva 21 Anos de Salão Nacional, na Galeria IBEU, no Rio de Janeiro, Brasil.

1974

Expõe na Galeria Porta do Sol, em Brasília, Brasil, a série de serigrafias reunidas no álbum Logotipos poéticos da cultura brasileira. Integra a mostra Acervo de Arte Brasileira do Museu de Ontário, Canadá, apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no de São Paulo, Brasil. Aécio Andrade realiza o curta-metragem Rubem Valentim e sua obra semiológica.

 

1975

Realiza individuais na Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, Brasil, e na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro. Integra a Exposição de Artes Plásticas Brasil-Japão, que circulou por diversas cidades japonesas, e participa do Panorama de Arte Atual Brasileira (objeto), recebendo o prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil. Frederico Morais realiza o audiovisual Rubem Valentim, com fotografias de Luis Humberto e depoimentos do artista.

1976

Realiza individuais de serigrafia no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, Brasil, e no Museu de Arte e Cultura Popular da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá, Brasil. Participa da Bienal Nacional de São Paulo, com 12 pinturas da série Emblemas Poéticos de Cultura Afro-Brasileira, recebendo o primeiro prêmio. Publica o Manifesto ainda que tardio: depoimentos redundantes, oportunos e necessários.

1977

Participa da XIV Quadrienal de Roma, Itália; do II Festival Mundial das Artes Negras, em Lagos, Nigéria; de Visão da Terra, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; do IV Encontro Nacional de Artes Plásticas, em Goiânia, Brasil; da XIV Bienal de São Paulo, Brasil, na seção "O muro como suporte de obras", com a instalação Templo de Oxalá, composta por 14 relevos e 20 objetos-emblemas; e da mostra Projeto Construtivo Brasileiro em Arte 1950/1962, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil, e Pinacoteca de São Paulo, Brasil. Cria um centro cultural que leva seu nome, com o objetivo de "buscar e definir uma visualidade brasileira". No documento de fundação, Valentim diz que "o centro cultural dará ênfase às manifestações artísticas e culturais ligadas às nossas tradições, encaradas dinamicamente. Será um centro de cultura resistente, aglutinador dos fluxos e influxos vindos de todo o Brasil. Debateremos a arte brasileira sem dogmatismos ou sectarismos, mas vamos ver se é viável uma teoria da arte brasileira". Entraves burocráticos dificultaram a concretização do projeto.

1978

Realiza individuais na Galeria Bonino e na Fundação Cultural Distrito Federal. Participa da mostra América Latina: Geometria Sensível, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, totalmente destruída por um incêndio.

1979

Participa do Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil. Realiza escultura de concreto aparente com 8,5 metros de altura, implantada na Praça da Sé, em São Paulo, Brasil, definida pelo artista como "marco sincrético da cultura afro-brasileira" e como "símbolo da cultura mulata". Realiza para a Casa da Moeda do Brasil, por indicação de uma comissão de críticos, cinco medalhas (ouro, prata e bronze) nas quais recria símbolos afro-brasileiros.

1980

Individual na Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, Brasil.

1981

Integra a mostra Arte Transcendente, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil.

1982

Participa da I Exposição de Arte Latina, Recife. Passa a dividir sua residência entre Brasília e São Paulo, Brasil.

1985

Participa da mostra Tradição e Ruptura - Síntese de Arte e Cultura Brasileiras, na Fundação Bienal de São Paulo. Integra a coletiva Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Cultural Petrobrás, no Rio de Janeiro, Brasil.

1986

Mostra conjunta com Athos Bulcão, Galeria Performance, Brasília, Brasil.

1988

Individual na Galeria Versailles, no Rio de Janeiro, Brasil. Participa da mostra A Mão Afro-Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil.

1989

Réplicas de objetos-emblemas de Rubem Valentim são mostradas no desfile da Escola de Samba Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, que teve por tema 'De Portugal à Bienal no país do carnaval'.

1990

Realiza individual de pinturas e desenhos na Galeria Letra Viva, em São Paulo, Brasil. Integra a coletiva A Estética do Candomblé, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil. Participa com serigrafias do Circuito Paulista de Arte Contemporânea, em São José do Rio Preto, Bauru, Campinas e Ribeirão Preto, Brasil.

1991

Realiza individuais no Instituto Brasileiro-Americano, em Washington DC, Estados Unidos, e na Galeria do Sol, em São José dos Campos, Brasil. Morre em São Paulo, em 30 de novembro de 1991.
"Ele carregou o peso de suas ousadias, sangrou no corte dos seus sonhos, mas deixou - aos nossos cuidados - uma herança de beleza, de fé muito brasileira, de força e persistência. E continua afirmando: 'fora do fazer não há salvação'." (Lúcia Valentim, 1992)

1992

Comemorando o primeiro aniversário da morte do artista, são realizadas as seguintes mostras: Os Guardadores de Símbolos e Axé na Praça da Sé, no Museu de Arte de Brasília, Brasil; O Sopro Inicial, na Galeria de Arte da ECT; Forma e Cor Essencial, na Casa de Cultura da América Latina; O Templo de Oxalá, no Palácio Itamaraty, Brasil; Eu Procuro a Claridade, a Luz da Luz, no Espaço Cultural Rubem Valentim, na Universidade Holística, todas em Brasília, Brasil'; e ainda Altares Emblemáticos, na Pinacoteca de São Paulo, Brasil, e Bahia - Emblemas e Magia, no Memorial da América Latina, São Paulo, Brasil, e serigrafias, no Museo de la Estampa, no México.

1993

Individuais de serigrafia, no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, e de objetos e relevos emblemáticos no Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil, em homenagem aos participantes da III Conferência Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo. Integra com Athos Bulcão e Tomie Ohtake a mostra Triângulo, no Espaço Cultural 508 Sul, da Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, Brasil.

1994

Sala especial na Feira do Livro em Frankfurt, na mostra Arte e Religiosidade Afro-Brasileira;

Retrospectiva Construção e Símbolo, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil.

1995

Sala especial na Feira do Livro em Frankfurt, Alemanha; integra a mostra Herdeiros da Noite, em comemoração aos 300 anos de Zumbi, no Espaço Cultural 508 Sul, Brasília, Brasil.

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